Na manhã desta terça-feira (30), Miguel Hidalgo fez história ao conquistar a melhor posição de um brasileiro no triatlo olímpico. O jovem triatleta de 24 anos finalizou a prova em 10º lugar nas Olimpíadas de Paris, completando o percurso em 1h44min27s. Ele ficou a menos de um minuto do francês Leo Bergere, que levou o bronze com 1h43min43s, enquanto o ouro foi para o britânico Alex Yee, com 1h43min33s.
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Hidalgo, um dos mais jovens na competição, superou a melhor campanha brasileira anterior no triatlo, que era o 11º lugar de Sandra Soldan nas Olimpíadas de Sidney-2000, quando ele tinha apenas alguns meses de vida. Outro brasileiro na disputa, Manoel Messias, terminou em 45º, com um tempo de 1h51min00s, ficando distante do pelotão principal.
Apesar de não ser um dos favoritos, Hidalgo se classificou para Paris como o melhor atleta das Américas, garantindo a nona posição nas eliminatórias. Ele brigou pelo bronze até a etapa final da corrida, demonstrando um desempenho impressionante. No ano passado, Hidalgo conquistou a medalha de ouro nos Jogos Pan-Americanos de Santiago, em 2023.
O resultado histórico, embora motivo de orgulho, não satisfez completamente o jovem triatleta. Decepcionado com o 10º lugar em sua estreia olímpica, Hidalgo afirmou que compete para vencer e que, já que não conseguiu em Paris, buscará a medalha em Los Angeles.
“Mal tinha nascido quando a Sandra Soldan conquistou o melhor resultado até então, mas eu sou um cara que corro para ganhar”, destacou Hidalgo, determinado a melhorar ainda mais em futuras competições.
A prova de triatlo foi realizada integralmente após dúvidas sobre a situação do rio Sena. Originalmente marcada para a última segunda-feira (30), a competição foi adiada devido à sujeira no rio após fortes chuvas. A natação foi liberada e, apesar das ruas molhadas causarem muitos tombos na prova feminina, a masculina ocorreu sem incidentes.
Hidalgo saiu da natação em 23º lugar, não muito distante dos líderes. Como atleta de origem na natação, ele conseguiu manter um bom fôlego para seguir bem no ciclismo. Sob forte sol, os triatletas da frente mantiveram-se no mesmo pelotão, chegando juntos para a corrida, com cerca de 30 competidores ainda na disputa, incluindo Hidalgo.
No final da primeira volta da corrida, Hidalgo estava no grupo perseguidor, em nono lugar, próximo dos demais concorrentes ao bronze. Ele melhorou sua posição na segunda volta, demonstrando a força e determinação que o levaram a este resultado histórico para o Brasil no triatlo olímpico.
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